
Esofagite: sintomas, causas e tratamentos
A esofagite é um problema que atinge mais de 150 mil pessoas todos os anos no Brasil. Trata-se de uma inflamação no esôfago, o tubo que liga a boca ao estômago, e que costuma causar dores e incômodos nos pacientes. Embora a inflamação possa atingir pessoas de diferentes idades, é mais comum naquelas com mais de 40 anos. Quais são os sintomas da esofagite? A observação de alguns sintomas comuns da esofagite é uma das maneiras mais fáceis de diagnosticar o problema. Pessoas que sofrem com essa inflamação costumam sentir dores no peito e no abdômen, especialmente no momento de comer. Além disso, podem ter dificuldade para engolir, dando a impressão de que os alimentos estão presos na garganta. Além disso, quem sofre com o problema relata: náuseas; vômito; tosse; perda de apetite; azia e queimação; gosto amargo na boca; refluxo; mau hálito; rouquidão; irritação e dores na garganta. Quais são as causas da inflamação? A inflamação do esôfago costuma ser classificada em quatro tipos, cada qual relacionado a uma causa específica. O primeiro tipo, a esofagite de refluxo, é caracterizado pelo mau funcionamento da válvula que impede que os ácidos do estômago retorne ao esôfago. Por outro lado, a esofagite de eosinófilos acontece quando o paciente tem alergia a alimentos, como ovo, leite, soja, amendoim, trigo, centeio, carne bovina e feijão, problema que pode ser hereditário. O terceiro tipo pode ser causado por alguns medicamentos de via oral, os quais causam danos na parede do esôfago, especialmente quando tomados sem água. Por fim, a esofagite infecciosa pode ser causada por diversos tipos de infecções, seja fúngica, bacteriana, por meio de parasitas e até mesmo por infecção viral. Entretanto, é um tipo mais raro, que costuma surgir em pacientes com baixa imunidade, como aqueles que sofrem com câncer ou HIV. Como tratar a esofagite? O tratamento da esofagite deve ser feito com o auxílio de um médico, de preferência um gastroenterologista. Após o diagnóstico do problema, por meio de exames específicos, como a endoscopia digestiva alta com biópsia, o profissional irá indicar o melhor tratamento para resolver a inflamação. Esse, por outro lado, irá depender diretamente da causa da inflamação. Na maioria das vezes, o problema pode ser resolvido pelo uso de medicamentos, como antiácidos e antifúngicos. Em outros casos, porém, é necessário realizar intervenções cirúrgicas. Mudanças no estilo de vida (parar de fumar, deixar de ingerir bebidas alcoólicas e gaseificadas, evitar deitar-se após as refeições, manter o peso ideal, dentre outros) e nos hábitos alimentares também são uma excelente maneira de minimizar o problema. O mais importante para um paciente que sofre com a esofagite é seguir à risca as recomendações médicas e os tratamentos indicados. Assim, é possível evitar que o problema evolua para um quadro mais grave, como úlceras no esôfago. Quer saber mais? Clique no banner!