redução de estômago

Qualquer pessoa pode realizar a redução de estômago?

A cirurgia de redução de estômago revolucionou a medicina, no que se refere ao tratamento da obesidade. Porém, esse é um procedimento complexo, com riscos, possibilidades de insucesso e que exige grande comprometimento do paciente. Por isso, não é indicado para todas as pessoas. Não sabia? Pois é, existem requisitos que precisam ser preenchidos para que alguém seja considerado apto a realizar a cirurgia. Sabe quais são? Continue a leitura e descubra. Apesar de não se aplicar em todos os casos, a cirurgia bariátrica é conhecida como o procedimento para redução de estômago em função do seu objetivo. A maioria das pessoas, realiza a técnica de bypass gástrico que consiste em diminuir o tamanho do órgão. Como funciona a cirurgia de redução de estômago? Esse procedimento não deve ser considerado como uma solução milagrosa para a redução de peso. Isso porque o emagrecimento ocorre pela junção da cirurgia com o comprometimento do paciente para cumprir as orientações do pós-operatório. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. A gastroplastia em Y de Roux, ou bypass gástrico, é a técnica mais realizada no Brasil e consiste na redução da capacidade do estômago. Essa técnica também altera o trânsito do intestino, em formato de Y, para que haja um aumento dos hormônios da saciedade.  A gastrectomia vertical, ou sleeve, promove a redução de 70% do estômago, transformando-o em um tubo de, no máximo, 100 ml de volume e reduzindo a presença de grelina, o hormônio do apetite. Na derivação biliopancreática, o paciente tem 85% do seu estômago retirado e o seu intestino é desviado. Essa técnica é indicada para pacientes que possuam um grau elevado de obesidade. A banda gástrica é um dispositivo de silicone que é inserido no início do estômago. Esse objeto é conectado a um reservatório no qual é injetado água destilada para estreitar ainda mais o órgão ou para aliviá-lo. Quem pode fazer a cirurgia? Como mencionado anteriormente, a cirurgia de redução de estômago não está disponível para todas as pessoas. Existem indicações e contraindicações para o procedimento. Possuem indicação para realizar a cirurgia: Indivíduos que tenham o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40; Indivíduos com o IMC maior ou igual a 35, desde que  já tenham desenvolvido alguma complicação em função da doença, como por exemplo, diabetes, hipertensão, apneia do sono, aumento do nível de colesterol e de triglicerídeos ou problemas articulares; Pessoas maiores de 18 anos e menores de 70 anos de idade; Os idosos ou pessoas de idade menor ou igual a 16 anos, desde que possuam evidente risco de vida por conta da obesidade; Pacientes de obesidade mórbida ou grave com tratamento clínico insatisfatório por, pelo menos, dois anos; Pessoas que não façam uso de drogas ilícitas ou sofram com alcoolismo; Indivíduos que não tenham diagnóstico de doenças psicóticas ou demências graves ou moderadas; Pacientes e familiares que se mostrem comprometidos com o cumprimento das orientações médicas de curto e longo prazo. Essas normas foram criadas e são regulamentadas pelo CFM por meio da Resolução nº 1.942/2010. O enquadramentos nesses requisitos é observado durante a anamnese e nos resultados dos exames pré-operatórios que são realizados. O objetivo maior dessa normatização é evitar que a cirurgia bariátrica seja vista como uma possível alternativa para o emagrecimento de qualquer pessoa. Além de reduzir os casos de complicações e insucessos do procedimento.  Agora já ficou claro para você que não é qualquer pessoa que está habilitada a realizar a cirurgia de redução de estômago. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia bariátrica

Conheça os diferentes tipos de cirurgia bariátrica

As cirurgias bariátricas têm se tornado cada vez mais comuns em nosso país, principalmente após o aumento no número de adultos obesos. Hoje, estima-se que quase 20% da população adulta no Brasil é formada por pessoas que possuem obesidade, que provoca diversos problemas na saúde e dia a dia do paciente. Nesses casos, procedimentos cirúrgicos dos mais simples aos mais complexos podem garantir uma perda de peso estável a médio e longo prazo. Existem diversos tipos de cirurgias bariátricas, e cada uma delas é ideal para casos específicos. Se você quer descobrir quais são esses tipos de cirurgias e como elas podem afetar a vida do paciente, continue lendo este artigo. Quais são os tipos de cirurgia bariátrica? O brasileiro confia cada vez mais nesses nos procedimentos para redução de estômago. Somente nos últimos 10 anos, houve um aumento de quase 50% no número de operações bariátricas no país. E não à toa, afinal, dentre os procedimentos mais comuns, estão alguns que já são praticados há mais de 20 anos e são extremamente seguros para o paciente. Ainda assim, é importante entender que a diversidade de cirurgias não significa que qualquer um que deseja emagrecer possa passar pela intervenção. Em alguns procedimentos, os resultados são extremos, podendo representar risco para a vida de quem não precisa realmente resolver o problema de excesso de peso com cirurgia. Abaixo, entenda os principais tipos de cirurgia bariátrica e para quais casos cada uma é indicada. Bypass gástrico Um dos procedimentos mais comuns para o tratamento da obesidade, o bypass gástrico consiste em grampear uma parte do estômago e desviar uma parte do início do intestino. Nesse processo, o espaço do estômago é reduzido e parte do potencial de absorção de nutrientes do intestino também sobre queda. Isso aumenta a sensação de saciedade do paciente, ajudando a reduzir a alimentação. Após a cirurgia, é comum que o paciente perca entre 30% e 60% do peso. Por isso, é crucial que seja mantida uma alimentação saudável após a perda de excesso de peso. Esse tipo de cirurgia é indicada sobretudo para quem tem Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 40 e não conseguiu perder peso de outra forma. Gastrectomia vertical A gastrectomia vertical é um dos procedimentos mais antigos e confiáveis, já que é aplicado pela medicina há mais de 20 anos. Ele é parecido com o bypass gástrico em um aspecto: aqui, também é grampeado uma parte do estômago, reduzindo sua capacidade. Porém, ao contrário do primeiro, não há sério comprometimento na absorção dos nutrientes. A perda de peso pode chegar a até 40%. Duodenal switch A Duodenal switch é uma cirurgia um pouco mais invasiva e consiste em retirar cerca de 60% do estômago, provocando uma perda de 85% do peso. A técnica é indicada para casos graves de obesidade, associada a outras doenças relacionadas, como diabetes. Há uma perda drástica na absorção de nutrientes e vitaminas, e é importante fazer um acompanhamento e reposição de vitaminas e outros elementos importantes para a saúde. Banda gástrica ajustável Mais incomum, neste tipo de cirurgia bariátrica é colocado um anel inflável ao redor do estômago, reduzindo também a capacidade do órgão. No entanto, as complicações pós-cirúrgicas sãomais comuns neste procedimento. Por esse motivo, a banda gástrica é menos indicada. Quer saber mais? Clique no banner!

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risco cirúrgico

Avaliação pré-operatória: a importância risco cirúrgico

A realização de uma intervenção cirúrgica traz aflição e ansiedade a quem será submetido a ela. Isso porque, por menores que sejam, existem riscos à vida do paciente. O sucesso da cirurgia depende da competência médica e de uma eficiente avaliação pré-operatória. Você já precisou fazer essa avaliação? Caso não, saiba que essa é uma etapa tão importante quanto a própria cirurgia. Nesse post, você vai entender mais sobre a importância do risco cirúrgico. O que é a avaliação pré-operatória? É um procedimento de rotina realizado antes de qualquer intervenção cirúrgica. Essa avaliação é feita para que a equipe médica conheça o estado clínico do paciente. A partir do resultado desse exame, os médicos tem ciência da aptidão ou inaptidão do indivíduo. A avaliação pré-operatória é composta por anamnese (entrevista), exames físicos, de diagnóstico e laboratoriais. Esses exames variam de acordo com o tipo de procedimento ao qual o paciente será submetido. A partir da anamnese, o médico irá conhecer o histórico do paciente. Assim, podem ser solicitados exames adicionais e o monitoramento das condições clínicas que possam interferir durante a cirurgia. De modo geral, essa avaliação permite estimar o risco cardíaco, as complicações pulmonares, neurológicas e infecciosas, além de orientar a equipe médica na escolha da melhor técnica e circunstância para a realização do procedimento. Os pacientes também são beneficiados pela avaliação do risco cirúrgico, pois, a partir dos resultados, é possível reduzir o período de internação e de permanência hospitalar. Contudo, quando há um procedimento de emergência, pode não haver tempo para que a avaliação seja realizada de forma completa. Nessas situações, a realização da anamnese é imprescindível para que o histórico do paciente seja conhecido. Etapas da avaliação pré-operatória 1. Anamnese A anamnese nada mais é do que uma entrevista com o candidato à cirurgia. Nessa entrevista, a equipe médica procura obter as seguintes informações: Se existem sintomas que indicam um doença ou infecção pulmonar; Se o paciente possui algum dos fatores de risco para sangramento excessivo, trombose, infecções e doenças cardíacas; Se é portador de diabetes, alergias, hipertensão arterial, doenças do coração e hepáticas, asma e DPOC; Se já sofreu alguma complicação cirúrgica; Se é fumante ativo, consome bebidas alcoólicas ou utiliza drogas ilícitas; Se faz uso contínuo de medicamentos; Se possui histórico de apneia obstrutiva do sono ou ronca excessivamente. 2. Exame físico O exame físico é feito na região que será operada e no sistema cardiopulmonar. Quando houver a necessidade de uma anestesia espinal, o médico irá avaliar a presença de alguma anomalia nas costas. 3. Exames laboratoriais Geralmente, os exames laboratoriais não são realizados em pacientes saudáveis e que serão submetidos a procedimentos de baixo risco. Quando são necessários, são realizados os exames: Hemograma completo e urina; Eletrólitos séricos, creatinina e glicose plasmática; Enzimas hepáticas; Estudos de coagulação e tempo de sangramento se o paciente possuir histórico familiar de doença associada à sangramento; ECG em pessoas com risco de doença coronariana; Radiografia do tórax em pacientes jovens e quando aplicar anestesia geral; Exames de função pulmonar; Testes de esforço e angiografia coronariana se o paciente possuir doença arterial coronariana. Realizar a avaliação pré-operatória permite calcular o risco cirúrgico e, consequentemente, reduzir as chances de morte, sequelas e complicações após a cirurgia. Quando o paciente não está apto, o médico pode cancelar ou reagendar a cirurgia. Entendeu a importância dessa avaliação pré-operatória? Caso esteja para fazer algum procedimento cirúrgico, converse com seu médico sobre o risco cirúrgico. Quer saber mais? Clique no banner!

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obesidade mórbida

Obesidade mórbida: fatores de risco, diagnóstico e tratamento

A obesidade mórbida é um risco para a saúde. A doença costuma desencadear diversas complicações ao organismo, podendo causar a morte do paciente. No entanto, apesar de ser uma doença grave, existem tratamentos que ajudam a contornar o quadro. De acordo com o Ministério da Saúde, no Brasil, existem mais de 18 milhões de obesos em estado grave. No total, são mais de 70 milhões de indivíduos acima do peso no país. Neste artigo, você vai entender como esse tipo de obesidade é diagnosticada e quais os métodos para tratá-la, além de conhecer os principais fatores de risco para a doença. Confira! O que é obesidade mórbida? Também conhecida como obesidade grau III, a obesidade mórbida é caracterizada pelo extremo excesso de gordura corporal. Nestes casos, o cálculo do Índice de Massa Corporal (IMC) é maior ou igual a 40. Apesar de ser uma doença severa, ela tem cura e, para isso, é essencial o acompanhamento médico e nutricional. Em alguns casos, o atendimento terapêutico também é aconselhado. O apoio psicológico contribui para a redução do estresse e da ansiedade, causados pela mudança de hábitos alimentares e da rotina de vida do paciente, para que ele possa perder peso de forma efetiva. Com isso, a pessoa consegue perder peso e evitar que problemas associados aconteçam. Para saber qual método é o mais indicado para tratar a obesidade, é importante fazer exames e procurar a ajuda de especialistas. Quais são os fatores de risco para a doença? O obesidade mórbida ocorre devido a múltiplos fatores, ligados a diferentes áreas. As causas podem ser ambientais, comportamentais, orgânicas, psicológicas, ou uma combinação delas. Conheça as diferentes causas da doença: ingestão exagerada de alimentos calóricos, com alto teor de açúcar e gordura; sedentarismo: a falta de atividades físicas contribui para o acúmulo de gordura e não estimula o corpo a queimar calorias; distúrbios emocionais, que podem provocar a compulsão alimentar; predisposição genética; alterações hormonais, associadas a alguma patologia, como o hipotireoidismo e a síndrome do ovário policístico; genética: genes que afetam a quantidade de absorção de gordura; estilo de vida familiar: quando um dos pais ou os dois são obesos, o filho tende a ter mais chances de engordar; problemas de saúde: como síndrome de Prader-Willi, artrite e outras doenças; uso de medicamentos: alguns antidepressivos, para o tratamento da diabetes, antipsicóticos, esteroides e betabloqueadores; idade: mesmo que uma criança possa apresentar esse quadro, os adultos têm mais chances de engordar, já que o envelhecimento altera os hormônios e a quantidade de músculos é reduzida, reduzindo o metabolismo; gravidez: algumas mulheres engordam muito durante a gestação, tendo dificuldades em perder o peso depois do parto; problemas para dormir: a alteração do sono pode causar mudanças hormonais e aumentar o apetite, fazendo com que organismo estimule o consumo de calorias e carboidratos; uso de substâncias químicas: desreguladores endócrinos ou disruptores, substâncias capazes de proporcionar os mesmos efeitos dos hormônios. Como tratar? Para perder o excesso de peso e melhorar a saúde, é importante mudar os hábitos alimentares e fazer exercícios físicos. Contudo, a alteração do cardápio deve ser feita com o acompanhamento de um profissional da área de saúde. Em casos mais sérios, é necessário recorrer à cirurgia bariátrica. A obesidade mórbida pode causar complicações físicas e psicológicas graves, por isso, procure um médico para que você possa reverter a situação e ter uma vida mais tranquila. Quer saber mais? Clique no banner!

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Cirurgia bariátrica

Cirurgia Bariátrica: vantagens e desvantagens

Os maus hábitos alimentares da população vem aumentando cada dia mais o número de obesos no Brasil. Consequentemente,  a indicação da cirurgia bariátrica para o tratamento do excesso de gordura corporal teve um crescimento de mais de 40% nos últimos 7 anos, sendo  realizadas cerca de 100 mil cirurgias em 2018. Em um país onde 20% da população se encontra obesa e mais da metade tem sobrepeso, a cirurgia bariátrica ou cirurgia de estômago, como é popularmente conhecida, se torna a principal forma de  tratamento de uma das doenças que mais preocupam as autoridades. Em vista da alta porcentagem de obesos, fica fácil explicar o aumento dos números citados no parágrafo anterior. A cirurgia bariátrica é um procedimento dedicado ao controle da obesidade e das doenças associadas, quando nenhum outro método é capaz de fazê-lo. Existem três abordagens básicas classificadas como restritivas, disabsortivas e mistas. No primeiro caso, há apenas a redução do tamanho do estômago. Assim o paciente perde peso por ingerir uma quantidade consideravelmente menor de alimentos. O tipo misto associa a redução do estômago com transpasse intestinal, em que a perda de peso se dá tanto pela pouca ingestão quanto pela menor absorção dos alimentos. E por último, as cirurgias disabsortivas visam diminuir a função de absorção do intestino. A gastroplastia, outro termo para cirurgia bariátrica, apesar de trazer benefícios significativos para os pacientes elegíveis, assim como qualquer cirurgia, tem os seus riscos e suas desvantagens. Vamos abordar neste artigo um pouco mais sobre o assunto. Acompanhe. Vantagens da cirurgia bariátrica As técnicas cirúrgicas disponíveis, por serem muito eficazes, proporcionam um resultado rápido e efetivo em relação a perda de peso. A principal vantagem, sem dúvida, é elevada eliminação de gordura corporal após o procedimento e, com isso, o controle das comorbidades associadas.  De acordo com a Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica, existem mais de 20 doenças derivadas do sobrepeso, como o Diabetes, Hipertensão, dores articulares e etc. Com a redução do peso, fica mais fácil equilibrá-las, ou até mesmo, redimí-las.  A qualidade de vida e autoestima do paciente, além dos problemas relacionados à imagem corporal também obtém expressiva melhora. Desvantagens Embora a gastrectomia seja um tratamento bastante vantajoso no combate à obesidade, a cirurgia não é eletiva a qualquer caso, devido à sua agressividade. O paciente precisa atender diversos fatores como ter entre 16 e 65 anos, IMC maior que 40 Kg/m2    ou IMC menor que 40 kg/m2 associado a comorbidades, e já ter tentado outros métodos para emagrecer sem obter sucesso. Outra desvantagem é que o paciente submetido à cirurgia deverá ter acompanhamento nutricional por longo período ou toda a vida, a fim de evitar deficiências de substâncias importantes devido às mudanças na alimentação e na absorção de nutrientes. E, por fim, o pós-operatório desconfortável deve ser citado. A adaptação alimentar do paciente pode causar algum incômodo.  Também há risco de complicações como sangramento excessivo, trombose venosa nos primeiros dias que sucedem a cirurgia, formação de fístulas e infecções. Quer saber mais? Clique no banner!

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videolaparoscopia

Videolaparoscopia: o que é e quando é indicada

A videolaparoscopia é uma técnica que realmente revolucionou a Medicina: multifuncional, ela pode ser usada para fins diagnósticos ou terapêuticos, podendo ser aplicada na detecção e tratamento de diversas enfermidades. A cirurgia videolaparoscópica é realizada a partir de pequenas incisões pelas quais os instrumentos cirúrgicos são introduzidos, incluindo a microcâmera que permitirá a visualização da região a ser operada. Por ser um procedimento minimamente invasivo, é mais rápido e seguro. Além de reduzir o tempo de cirurgia, a técnica também diminui a dor pós-operatória e o risco de complicações, além de agilizar o retorno do paciente às atividades normais. Continue a leitura para saber mais sobre esse tipo de operação e quando ela é indicada. O que é videolaparoscopia, afinal? A videolaparoscopia é um procedimento que pode servir tanto como exame quanto como cirurgia exploratória. Trata-se de uma técnica pouco invasiva que consiste na realização de pequenos furos por onde passarão uma endocâmera e os demais itens necessários para visualizar a área e criar o espaço necessário para fazer as devidas manobras cirúrgicas. Quais são as indicações de videolaparoscopia? A videolaparoscopia é indicada para fins variados, como por exemplo: Retirada do apêndice – A cirurgia videolaparoscópica é indicada para quadros de apendicite, isto é, apêndice inflamado. A condição causa dor abdominal aguda e, se não for devidamente tratada, pode colocar a vida do paciente em risco caso o apêndice se rompa. Remoção da vesícula – A videolaparoscopia é indicada também para a realização de colecistectomia, procedimento focado na remoção da vesícula impactada por cálculos biliares ou inflamação severa. Extirpação de tumores – No tratamento de diversos tipos de câncer, a videolaparoscopia pode ser bastante útil. O procedimento é recomendado, por exemplo, para retirar tumores e pólipos no cólon. Cirurgia bariátrica – Atualmente a videolaparoscopia também é indicada para a realização da gastroplastia. Como se trata de uma operação de grande porte, capaz de impactar fortemente a vida do paciente que se submete a ela, a técnica entra em cena como uma alternativa cirúrgica que oferece menor risco e maior conforto pós-operatório. Realização de biópsia – O procedimento serve também para fazer biópsia em diferentes órgãos com suspeita de acometimento. A biópsia do fígado, por exemplo, pode ser transvenosa ou videolaparoscopica. Outras indicações – A videolaparoscopia é muito abrangente, desse modo, pode ser indicada para para a retirada do baço, tratamento de hérnias abdominais, cirurgia ginecológica como a histerectomia (remoção do útero), cirurgia urológica, entre outros. Vale destacar que pessoas de ambos o sexos, faixas etárias variadas e com diferentes condições de saúde podem receber a indicação médica de realização de videolaparoscopia, entretanto, já no bloco cirúrgico, a depender do quadro, pode ser necessário converter a técnica para cirurgia aberta, a fim de alcançar um melhor resultado no tratamento. Nesse caso, o corte será maior, o trauma e a dor local tendem a ser maiores, assim como o tempo de recuperação. Quer saber mais? Clique no banner!

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dieta

Dieta e etapas de alimentação pós-cirurgia bariátrica

A cirurgia bariátrica é um avanço importante no tratamento de pessoas que sofrem com a obesidade. Porém, existem etapas que precisam ser cumpridas tanto no pré quanto no pós-operatório. Uma das principais exigências é a mudança na dieta do paciente. Nesse artigo, você vai saber mais sobre a cirurgia bariátrica e conhecer todas as etapas de alimentação pelas quais o paciente precisará passar após o procedimento.  O que é a cirurgia bariátrica? A cirurgia de redução de estômago, como é conhecida, é uma alternativa eficiente para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. No entanto, apesar de ser um procedimento seguro e eficaz, só é recomendado em último caso. O procedimento varia conforme a técnica, mas, em geral, consiste em reduzir o tamanho do estômago e desviar o caminho do intestino. A bypass gástrico, a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável são os métodos mais comuns. Como deve ser a dieta após a cirurgia? Para o sucesso da cirurgia bariátrica, é imprescindível que o paciente siga as orientações do pós-operatório. São medidas de curto e longo prazo que irão ajudar o organismo a manter a redução de peso obtida por meio do procedimento. A reeducação alimentar e a suplementação vitamínica são imprescindíveis para que o paciente mantenha a redução de peso de forma saudável. Entretanto, antes de retornar à alimentação regular, existem quatro etapas de alimentação que precisam ser cumpridas.  Dieta líquida clara Nessa fase, a alimentação é líquida, livre de açúcar e com a menor quantidade de calorias possível. O volume de necessário de ingestão de líquidos varia entre 1800 ml a 2000 ml por dia. Assim, é preciso dar preferência à água, ao chá, à gelatina sem açúcar, à água de coco e ao suplemento líquido. Esses alimentos precisam ser ingeridos em temperatura ambiente. Essa etapa pode durar até 48 horas após a cirurgia. Totalmente líquida Após a primeira etapa entra a fase da alimentação totalmente líquida. Em suma, o que a difere da anterior é que agora o paciente pode ingerir alimentos com um pouco mais de textura, tais como, iogurte líquido, suco de frutas e bebidas de soja. No entanto, ainda persiste a necessidade de se evitar os açúcares e as muitas calorias. As refeições devem alcançar o volume de dois litros por dia. Essa etapa permanece por cerca de duas a quatro semanas. Pastosa A transição para a alimentação pastosa deve ser feita de acordo com a tolerância do paciente. Nessa etapa, o objetivo é que ele treine a mastigação e o tempo dedicado às refeições. Os alimentos podem ter um pouco mais de consistência, tais como, pudim, purê, vitaminas e ovos. Entretanto, o paciente precisa escolher alimentos ricos em proteínas, mesmo com a suplementação proteica. Essa fase também tem duração de duas a quatro semanas. Branda Essa é a última etapa antes do paciente voltar à alimentação regular. Assim, as refeições devem conter alimentos que exijam o mínimo de mastigação e com um pouco mais de textura. Por ser uma fase de transição, os alimentos precisam ser amassados ou misturados. Alimentação regular À partir desse momento, o indivíduo pode retornar a alimentação regular. No entanto, isso não significa que todos os alimentos estão liberados. Além disso, nessa fase, o acompanhamento da equipe multidisciplinar é fundamental, principalmente da nutricionista e da psicóloga. Isso porque o paciente precisa seguir uma dieta sem açúcar e fibras e manter a suplementação nutricional. Geralmente, há a recomendação de que também sejam ingeridos dois litros de líquidos por dia para evitar a desidratação, a formação de cálculos renais e a trombose. Apesar de não ser complexo, o pós-operatório da cirurgia bariátrica exige cautela e atenção do paciente. Caso queira conhecer as outras medidas do pós-cirúrgico, fale com um médico especialista. Quer saber mais? Clique no banner!

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cirurgia bariátrica

Cirurgia bariátrica: quando realizar?

A obesidade é uma doença grave e que pode produzir diversas complicações à saúde do indivíduo. Uma das principais aliadas no tratamento dessa patologia é a cirurgia bariátrica. Porém, será que você sabe quando é a hora certa de realizá-la? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave e das doenças adquiridas em função dela.  O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia, sendo elas a gastroplastia em Y de Roux (GYR ou bypass gástrico), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Porém, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento, pois é realizado apenas quando é a última possibilidade que permite ao paciente obter a redução de peso.  O CFM, em sua resolução nº 1942/2010, também estabeleceu critérios para a realização da gastroplastia. Apenas pacientes que se enquadram nesses requisitos podem ser candidatos à cirurgia.  Quando é a hora de realizar a cirurgia? A cirurgia de redução de estômago é recomendada para o tratamento da obesidade e de outras doenças adquiridas em função do excesso de peso. No entanto, o paciente só receberá a indicação médica se possuir o perfil estabelecido para o procedimento. Indicações Para realizar a cirurgia, o primeiro requisito é ter o Índice de Massa Corpórea (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma comorbidade. Outros critérios são: Ser portador de obesidade há, pelo menos, mais de cinco anos; Possuir alguma doença associada ao excesso de peso; Ter realizado, sem sucesso, outras possibilidades de tratamento para a doença por, pelo menos, dois anos. Para o paciente chegar ao estágio de realizar a cirurgia, ele já passou por um longo acompanhamento de um endocrinologista.  Pré-operatório O candidato à gastroplastia também irá passar por uma bateria de exames clínicos, laboratoriais e pela análise de cada especialidade que integra a equipe multidisciplinar designada para a realização do procedimento.  Isso porque o indivíduo precisa ser preparado para todas as mudanças que serão feitas no seu organismo e se considerar apto a realizar todas as mudanças de hábitos necessárias no seu estilo de vida. O ato cirúrgico não é o começo e nem o fim da obesidade. Ele é, na verdade, parte de um longo processo de reeducação alimentar e conscientização da necessidade de melhora na sua qualidade de vida. Geralmente, a hora de fazer uma cirurgia bariátrica é percebida quando a pessoa começa a desenvolver outras patologias, tais como, diabetes, hipertensão, alterações hormonais, apneia do sono, depressão e perda da mobilidade. O sucesso do procedimento depende, principalmente, da vontade do paciente. Ele precisa estar determinado a emagrecer, traçar novos objetivos de uma vida saudável e ter o desejo de melhorar sua autoestima. Se todas condições citadas são levadas à sério e entendidas pelo paciente, ele está pronto para realizar a cirurgia bariátrica. Ainda com dúvidas? Converse com um médico especialista na técnica. Quer saber mais? Clique no banner!

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obesidade

Consequências e complicações da obesidade

A vida moderna e os avanços tecnológicos produziram diversos benefícios para a sociedade. No entanto, essa mudança no estilo de vida também tornou a população mais sedentária. Assim, uma das consequência do sedentarismo é a obesidade, um grave problema de saúde pública no mundo. Nesse artigo, você vai entender mais sobre essa doença, além disso, vai conhecer as graves complicações que o excesso de peso pode trazer para nossa saúde. Então, continue a leitura e mantenha-se informado. O que é obesidade? Em suma, é o acúmulo de gordura corporal em níveis definidos pelo Índice de Massa Corpórea (IMC). Esse índice é obtido por meio do resultado da divisão do peso corporal pela altura do indivíduo. Dessa forma, a pessoa pode ser classificada da seguinte maneira: Entre 25,0 e 29,9 Kg/m2 = sobrepeso Maior que 30,0 e menor que 34,9 Kg/m2 = grau I Entre 35,0 e 39,9 Kg/m2 = grau II Maior que 40,0 Kg/m2 = grau III Essa é uma da patologias associadas à má alimentação. Quando há uma ingestão de calorias maior do que o gasto calórico, ocorre um ganho de peso. Quanto maior for essa ingestão e menor a prática de atividades físicas, maiores as chances do grau ser mais elevado. Quais são as consequência para a saúde? Precisamos nos preocupar com a obesidade não só pela dificuldade de mobilidade que ela traz ou pela redução da qualidade de vida que produz. O excesso de gordura corporal está associado a vários problemas graves de saúde.  Nas próximas linhas, você vai conhecer quais são essas complicações e entender o quão prejudiciais elas são para a saúde. Diabetes Essa é a principal comorbidade percebida em pacientes obesos. O excesso da ingestão de calorias faz com que o organismo não consiga produzir a quantidade necessária de insulina para metabolizar todo o açúcar. Outra possibilidade é o corpo se tornar resistente à presença da insulina, caracterizando o diabetes tipo 2.  Colesterol alto A gordura acumulada não ocorre apenas na parte externa do corpo, mas também no seu interior. Os alimentos gordurosos são transformados em colesterol. Em resumo, o aumento dessa substância faz com que ela se acumule nos vasos sanguíneos, o que pode causar, dentre outros problemas, um AVC. Hipertensão Outra comorbidade muito frequente em pessoas obesas. O aumento da presença de gordura no organismo torna mais difícil a circulação sanguínea. Consequentemente, o coração precisa trabalhar com mais força, elevando a pressão arterial e causando a doença. Dificuldades respiratórias O excesso de gordura produz um aumento de peso sobre os pulmões, reduzindo a entrada e saída de ar, causando uma apneia do sono. Essa doença traz graves consequências à vida do paciente. Alterações hormonais A obesidade também provoca alterações hormonais no organismo que se manifestam de formas diferentes. Assim, podem fazer com que haja um aumento nos pelos do rosto da mulher, no risco do câncer colorretal, próstata, de mama, de endométrio e das vias biliares. Essas são apenas algumas das diversas complicações que podem surgir em consequência da obesidade. Porém, podem ser tratados e até eliminados se houver uma mudança no estilo de vida do paciente. Quer saber mais? Clique no banner!

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Diabetes

Cirurgia bariátrica é alternativa para controle da diabetes

A cirurgia bariátrica é um procedimento que pode trazer muitos benefícios aos pacientes que sofrem com a obesidade. Assim, além da melhora na qualidade de vida, a intervenção também é considerada uma boa alternativa para o controle do diabetes. Não sabia disso? Então, continue a leitura. Nesse post, será explicado como a cirurgia de redução de estômago atua no tratamento dos pacientes diabéticos. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave. Além disso, pode ser utilizada para tratar doença doenças adquiridas em função dela.  No entanto, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento. Ele é realizado apenas quando as demais possibilidades que permitem ao paciente obter a redução de peso não obtiveram sucesso.  O principal requisito a ser preenchido pelos pacientes é de ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. O que é diabetes? É uma doença crônica na qual o organismo é incapaz de produzir ou produz de forma deficiente a insulina. Em síntese, a insulina é um hormônio responsável por controlar a quantidade de açúcar no sangue, que funciona como fonte de energia para o corpo. Em um paciente diabético, o nível de glicose não é controlado, ficando elevado e causando a hipoglicemia. Quando essa condição permanece por muito tempo, alguns órgãos, vasos sanguíneos e nervos podem sofrer danos. O diabetes tipo 1 é uma condição autoimune, pois o pâncreas deixa de produzir a quantidade de insulina suficiente e suas células se autodestroem.  Por outro lado, o diabetes tipo 2 surge quando o organismo não consegue utilizar adequadamente a insulina produzida pelo pâncreas ou quando a quantidade fabricada não é suficiente para controlar a taxa de glicemia. Qual a relação entre essa cirurgia e o diabetes? Estudos recentes comprovaram que a cirurgia de redução do estômago desempenha um papel importante no combate ao diabetes. A pesquisa realizada com pacientes obesos e diabéticos demonstrou que, quando eram submetidos à cirurgia, tinham melhoras nos índices de glicemia. Como a cirurgia bariátrica atua no tratamento do diabetes A técnica de bypass gastrojejunal faz um desvio no trânsito intestinal, restabelecendo a secreção de peptídeos intestinais. Essa substância auxilia a secreção de insulina pelo pâncreas. Além disso, o estômago, reduzido pelo procedimento, tem dificuldade em digerir o alimento. Desse modo, ele chega mais rápido ao intestino, promovendo a liberação de diversos hormônios, entre ele o GLP 1. O GLP 1, por sua vez, age sobre o pâncreas, fazendo com que ele passe a produzir mais insulina. Em consequência disso, o açúcar no sangue diminui.  Além disso, o emagrecimento provocado pela gastroplastia contribui para o combate do diabetes. Isso porque há uma redução na quantidade de substâncias inflamatórias que bloqueiam a ação da insulina na célula, fazendo com que ela funcione melhor. Essa é a forma como a cirurgia bariátrica atua no controle do diabetes. Caso tenha interesse no tema, converse com um médico especialista para ser orientado. Quer saber mais? Clique no banner e saiba mais sobre cirurgia bariátrica.

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