cirurgia bariátrica

Entenda porque há perda de cabelo após a cirurgia bariátrica

De acordo com estatísticas apresentadas pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica e Metabólica (SBCBM), foram realizadas mais de 105 mil gastroplastias no Brasil em 2017. Porém, além dos benefícios, é importante conhecer os possíveis efeitos colaterais da cirurgia. Você sabia que a perda de cabelo é uma ocorrência comum? Nesse texto, irei explicar os motivos que fazem com que essa situação aconteça. O que é a cirurgia bariátrica? A gastroplastia é uma cirurgia que tem por objetivo reduzir a capacidade do estômago do paciente e, em alguns casos, desviar o caminho do intestino para promover a sensação de saciedade com menor ingestão de alimentos. Ela é uma excelente alternativa para tratar a obesidade, mas é um procedimento complexo que oferece riscos ao paciente. Por isso, é a última instância de tratamento para pessoas obesas. Por que ocorre a perda de cabelo após a cirurgia? A queda de cabelo e a calvície são condições comuns em homens, mas que também afetam as mulheres. Geralmente, elas têm origem na genética familiar ou em fatores emocionais, hormonais e ambientais. Perder cerca de 100 fios de cabelo por dia é considerado normal e comum a todas as pessoas. Quando a queda é mais intensa e repentina, pode indicar a presença de algum problema no organismo e um médico deve se procurado. Contudo, esse é uma condição observada com frequência em pacientes que realizaram a cirurgia bariátrica. A justificativa está na deficiência de nutrientes, ocasionada pela rápida perda de peso. Quando o organismo recebe menos vitaminas do que necessita, ele produz sinais de que algo não está bem. Os cabelos são os primeiros a sentir o desequilíbrio nutricional e tendem a ficar mais fracos e quebradiços, o que provoca a sua queda. Como prevenir? A cirurgia bariátrica demanda uma profunda adaptação do organismo em diversos aspectos. O procedimento não se limita apenas ao estômago e ao intestino, ele gera reflexos em várias partes do corpo. O desvio do intestino realizado na técnica de bypass gástrico, é a principal causa da má absorção de cálcio, ácido fólico, vitamina B12 e ferro. Por isso, uma das principais recomendações do pós-operatório é a reposição vitamínica. A queda de cabelo pode ser contornada por meio de um acompanhamento nutricional e pela suplementação alimentar do indivíduo operado. Essa suplementação deve ser efetiva, regular e constante para corrigir essa deficiência de nutrientes. A normalização do quadro pode ser alcançada com a ingestão de proteínas, vitaminas A, B e C, ferro, zinco e selênio. Quando existe um trabalho de acompanhamento por uma equipe multidisciplinar, a chance de ocorrer a queda intensa de cabelos diminui. Por isso, é recomendado que a cirurgia bariátrica seja realizada apenas em centros de excelência. Entendeu a relação entre queda de cabelo e cirurgia bariátrica? Caso tenha interesse em realizar o procedimento, converse com um médico especializado para entender mais sobre o pós-operatório. Quer saber mais? Clique no banner!

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Conheça os diferentes tipos de cirurgia bariátrica

As cirurgias bariátricas têm se tornado cada vez mais comuns em nosso país, principalmente após o aumento no número de adultos obesos. Hoje, estima-se que quase 20% da população adulta no Brasil é formada por pessoas que possuem obesidade, que provoca diversos problemas na saúde e dia a dia do paciente. Nesses casos, procedimentos cirúrgicos dos mais simples aos mais complexos podem garantir uma perda de peso estável a médio e longo prazo. Existem diversos tipos de cirurgias bariátricas, e cada uma delas é ideal para casos específicos. Se você quer descobrir quais são esses tipos de cirurgias e como elas podem afetar a vida do paciente, continue lendo este artigo. Quais são os tipos de cirurgia bariátrica? O brasileiro confia cada vez mais nesses nos procedimentos para redução de estômago. Somente nos últimos 10 anos, houve um aumento de quase 50% no número de operações bariátricas no país. E não à toa, afinal, dentre os procedimentos mais comuns, estão alguns que já são praticados há mais de 20 anos e são extremamente seguros para o paciente. Ainda assim, é importante entender que a diversidade de cirurgias não significa que qualquer um que deseja emagrecer possa passar pela intervenção. Em alguns procedimentos, os resultados são extremos, podendo representar risco para a vida de quem não precisa realmente resolver o problema de excesso de peso com cirurgia. Abaixo, entenda os principais tipos de cirurgia bariátrica e para quais casos cada uma é indicada. Bypass gástrico Um dos procedimentos mais comuns para o tratamento da obesidade, o bypass gástrico consiste em grampear uma parte do estômago e desviar uma parte do início do intestino. Nesse processo, o espaço do estômago é reduzido e parte do potencial de absorção de nutrientes do intestino também sobre queda. Isso aumenta a sensação de saciedade do paciente, ajudando a reduzir a alimentação. Após a cirurgia, é comum que o paciente perca entre 30% e 60% do peso. Por isso, é crucial que seja mantida uma alimentação saudável após a perda de excesso de peso. Esse tipo de cirurgia é indicada sobretudo para quem tem Índice de Massa Corporal (IMC) superior a 40 e não conseguiu perder peso de outra forma. Gastrectomia vertical A gastrectomia vertical é um dos procedimentos mais antigos e confiáveis, já que é aplicado pela medicina há mais de 20 anos. Ele é parecido com o bypass gástrico em um aspecto: aqui, também é grampeado uma parte do estômago, reduzindo sua capacidade. Porém, ao contrário do primeiro, não há sério comprometimento na absorção dos nutrientes. A perda de peso pode chegar a até 40%. Duodenal switch A Duodenal switch é uma cirurgia um pouco mais invasiva e consiste em retirar cerca de 60% do estômago, provocando uma perda de 85% do peso. A técnica é indicada para casos graves de obesidade, associada a outras doenças relacionadas, como diabetes. Há uma perda drástica na absorção de nutrientes e vitaminas, e é importante fazer um acompanhamento e reposição de vitaminas e outros elementos importantes para a saúde. Banda gástrica ajustável Mais incomum, neste tipo de cirurgia bariátrica é colocado um anel inflável ao redor do estômago, reduzindo também a capacidade do órgão. No entanto, as complicações pós-cirúrgicas sãomais comuns neste procedimento. Por esse motivo, a banda gástrica é menos indicada. Quer saber mais? Clique no banner!

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Saiba quais são as técnicas de cirurgia bariátrica aprovadas pelo CFM

A cirurgia bariátrica revolucionou a medicina, no que se refere ao tratamento da obesidade. Com o advento de novas tecnologias, diversas técnicas foram criadas. No entanto, nem todas são aprovadas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Você sabe quais são as técnicas permitidas? Então, continue a leitura do texto para saber essa resposta e entender como cada método funciona. Como funciona a cirurgia bariátrica? A cirurgia bariátrica, também chamada de cirurgia de redução de estômago, atua no tratamento da obesidade mórbida ou grave e das doenças adquiridas em função dela. No entanto, o procedimento não deve ser visto como uma alternativa rápida ao emagrecimento. O procedimento é realizado apenas quando é a última possibilidade que permite ao paciente obter a redução de peso. Há também uma recomendação para que menores de 16 anos e maiores de  70 anos não realizem a cirurgia. O principal requisito a ser preenchido pelos pacientes é de ter o Índice de Massa Corporal (IMC) maior ou igual a 40 ou maior ou igual a 35, para quem já tenha desenvolvido alguma complicação em função da doença. O Conselho Federal de Medicina (CFM) regulamentou quatro tipos de técnicas de cirurgia bariátrica, sendo eles a gastroplastia em Y de Roux (GYR), a gastrectomia vertical (GV), a derivação biliopancreática (DBP) e a banda gástrica ajustável. Bypass gástrico A gastroplastia em Y de Roux, ou bypass gástrico, é a técnica mais realizada no Brasil. A justificativa está na reconhecida segurança e eficácia do procedimento. Essa cirurgia é baseada no grampeamento do estômago do paciente. Esse grampeamento reduz grande parte da capacidade do órgão, alterando seu tamanho para um reservatório de, no máximo, 30 ml de volume. Como consequência dessa diminuição, o indivíduo sente menos fome e vontade de se alimentar. Além do estômago, essa técnica também mexe com o intestino. Isso porque ele tem o seu trânsito desviado, em formato de Y, para que haja um aumento dos hormônios da saciedade. Essa ação conjunta é o que garante o emagrecimento e a remissão de doenças. Sleeve A gastrectomia vertical, ou sleeve, proporcionou a realização mais ágil da cirurgia bariátrica. Nesse método, o estômago perde 70% da sua capacidade, sendo transformado em um tubo de, no máximo, 100 ml de volume. Essa alteração faz com que haja uma redução da presença de grelina, o hormônio do apetite, no organismo. Porém, diferente do bypass gástrico, a cirurgia com a técnica sleeve não é reversível. Derivação biliopancreática (DBP) A derivação biliopancreática é a associação do método sleeve com parte da técnica de bypass gástrico. No DBP, o paciente tem 85% do seu estômago retirado e o seu intestino é desviado. Essa técnica é indicada para pacientes que possuam um grau elevado de obesidade. Com o desvio, o alimento é ingerido e passa por um caminho diferente do trajeto por onde circulam a bile o suco pancreático. O encontro do alimento com os sucos digestivos ocorre apenas a 100 cm antes do fim do intestino delgado, inibindo a absorção de nutrientes. Diferente do bypass gástrico, a derivação biliopancreática mantém o estômago em um tamanho maior, encurtando o intestino. Dessa forma, há uma maior ingestão de alimentos, redução da intolerância alimentar e redução de peso. Banda gástrica ajustável A banda gástrica é um dispositivo de silicone que é inserido no início do estômago. Esse objeto é conectado a um reservatório no qual é injetado água destilada para estreitar ainda mais o órgão ou para aliviá-lo. Assim, o principal benefício está na versatilidade da técnica, que também é pouco invasiva e reversível. O aspecto negativo é a possibilidade de rejeição da prótese pelo organismo, além de ser inadequada para pacientes portadores de esofagite de refluxo e hérnia de hiato. Essas são as quatro técnicas de cirurgia bariátrica autorizadas e reguladas pelo Conselho Federal de Medicina (CFM). Caso tenha mais dúvidas, procure um endocrinologista. Quer saber mais? Clique no banner!

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